sábado, 6 de julho de 2013

VENDA DE LEITE CAI 40% EM SUPERMERCADOS

Supermercados de Campos registram queda de 40% na venda de leite

Produto teve alta de 2,7% e donas de casas recorrem a promoções
 Mauro de Souza

Produto teve alta de 2,7% e donas de casas recorrem a promoções

O café da manhã dos brasileiros ficou um pouco mais caro. Com a alta do dólar, um dos itens essenciais para um boa refeição matinal, o leite. Se comparado ao mês de maio, a alta foi 2,7%. Já no acumulado dos seis primeiros meses deste ano produtor está recebendo 14,4% a mais pelo leite. 
A alta do leite se aproxima aos preços dos anos de 2008 e 2009, quando foram constatados os anos de maior alta do produto na história. A forte concorrência entre os laticínios e a boa demanda na ponta final são os principais fatores de alta.
A jornalista Euline Alves, mãe de três filhos, sentiu na pele o aumento do leite, já que faz muito uso do produto, para seus filhos de quatro e cinco anos.
“Senti muita diferença no preço do leite, sim, até porque foi uma alta muito rápida. Há um mês o preço mais alto que encontrei do leite, percorrendo vários supermercados, foi de R$2,19, porém hoje encontro o produto por R$2,59, ficando mais caro ainda nas padarias, que muitas vezes, encontro á R$3,00”, disse a mãe.
Uma rede de supermercados de Campos já sente a queda na venda do leite, que já chega a 40%. Segundo o gerente do supermercado, Eli de Almeida, com este período de chuva (menos produção de leite) a venda diminui e só começa a melhorar no mês de setembro.
“Comparando a venda do mês passado para este ano, houve uma diminuição de aproximadamente 40%. Com esta queda estamos fazendo promoções, para atrair os clientes que tem se mostrado um pouco assustados com a alta do preço”, disse o gerente.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Campos, José do Amaral, a alta do leite está relacionada principalmente ao tempo de chuva e a qualidade do pasto, que está dificultando a alimentação do gado.
“Este aumento é uma questão natural, já que a produção está em baixa devido qualidade ruim do pasto e ao tempo de chuva. Esta situação começará a melhorar no mês de setembro, quando o tempo começa a esquentar e o gado passa a ter uma alimentação melhor”, explicou o presidente.


Fonte: LAILA NUNES / ESTAGIÁRIA

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