sexta-feira, 19 de julho de 2013

MEGA OPERAÇÃO NAS MALVINAS EM MACAÉ

Megaoperação realizada na comunidade das Malvinas em Macaé

Seis pessoas foram detidas na Operação denominada Cirúrgica
 Mauro de Souza

Seis pessoas foram detidas na Operação denominada Cirúrgica

Seis pessoas foram detidas na Operação denominada Cirúrgica
A comunidade Malvinas, em Macaé, acordou nesta quinta-feira (18/07), com uma grande operação policial. A ação contou com homens do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Grupamento de Ações com Cães (BAC) e o Grupamento Aéreo e Marítimo. A Operação “Cirúrgica” também contou com homens dos batalhões de Campos (8ºBPM), Itaperuna (29ºBPM), Pádua (26ºBPM), além do 32º Batalhão de Macaé.
A operação contou com o apoio de dois helicópteros, um deles com câmera de monitoramento. Até às 12h, cinco pessoas haviam sido detidas e um menor apreendido. Também foram apreendidos uma pistola calibre 40, um carregador 9mm, 92 cápsulas, oito tabletes pequenos de maconha e três pés de maconha, plantados em vasos. Todo o material foi levado para a 123ª Delegacia de Polícia, para onde também foram levados os detidos. 
Todas as pessoas que entravam e saíam da comunidade foram revistadas. Para o subcomandante do BOPE, Major Busnello, a ação foi positiva. Ele ressaltou a participação da comunidade, que recebeu os policiais de forma ordeira e acolhedora, colaborando, inclusive para a realização de algumas prisões.
O Subcomandante do BAC, Major Maxuel, destacou a importância do trabalho dos cães na ação. “Eles são treinados para farejar armas e drogas e muitas vezes conseguem chegar onde o homem não consegue”, disse Maxuel, lembrando que os tabletes de maconha apreendidos estavam atrás de uma parede de concreto e foram localizados pelos cães. O Major também ressaltou a importância da continuidade de operações como a desta quinta, para diminuir o poderio do tráfico nas comunidades de Macaé.        
O objetivo da operação “Cirúrgica” é combater o tráfico de drogas nas comunidades. Segundo o comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Ramiro Oliveira Campos, a operação foi deflagrada com o objetivo de dar uma resposta a alguns atos de ousadia de traficantes da comunidade Malvinas ocorridos nas últimas três semanas. O líder do tráfico na comunidade, conhecido como “Novinho”, foi preso com toda quadrilha há três semanas e outro traficante de apelido “Feio” assumiu lugar e estaria impondo ordens aos moradores da comunida e afrontando a polícia.
Ainda segundo Ramiro chegou a seu conhecimento, através do Serviço Reservado, de que ocorreram três confrontos armados contra policiais e imediatamente fez contato com o 6º Comando de Policiamento de Área (6º CPA) e informou ao coronel Lúcio Flávio Baracho a necessidade de fazer uma megaoperação no intuito de dar uma resposta ao crime.
O 6ª CPA se dispôs a ir ao Comando Geral da Polícia Militar e não só pediu apoio das Forças especiais, como também enviou reforço dos batalhões de Itaperuna, Santo Antônio de Pádua e Campos. 
“No meu ponto de vista como comandante, quando um bandido atira contra um policial esta atirando contra o Estado, contra o cidadão, contra as pessoas de bem, por que um policial militar é um chefe de família, sem dizer que ele coloca em risco a comunidade”, declarou.
Ramiro explicou que uma das primeiras apreensões foi a do adolescente de 17 anos, conhecido como “Mata rindo” apreendido com uma pistola calibre 40 e que esta é a terceira vez que o menor é apreendido somente em seu comando. 
“A operação continua por tempo indeterminado. Vamos 'bater' toda comunidade. Lá tem um manguezal e nós vamos diuturnamente 'bater' todo manguezal porque é inadmissível um bandido querer ditar ordens na comunidade. E a Polícia Militar esta aqui para apoiar as comunidades e não vai permitir que o tráfico tire a paz e o sossego. Com isso nós pudemos mostrar aos bandidos que eles não tem espaço dentro das comunidades pacificadas”, finalizou o comandante lembrando que a cerca de um ano e oito meses existia um histórico de confrontos com a polícia nas comunidades da Nova Holanda, Lagomar e Malvinas. 
As Forças Especiais já retornaram para a capital carioca, mas podem retornar se houver necessidade. A Polícia Militar continua fazendo Blitzen em pontos distintos da cidade onde carros, motos e pedestres em atitude suspeita estão sendo revistados.  
 


Fonte: DANIELA ABREU

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