Você pode me dar um lateral invertido e resultar num gol. Pode amarelar minha zaga e, num lance onde meu beque se nega a ir mais forte, tomarmos o gol.
Esse tem outro peso.
É como um jogador que perde um pênalti aos 43 do segundo tempo num emocionante 0×0. Nada do que aconteceu antes disso tem valor. Agora é o penalti perdido e só.
Imediatamente a afirmação revolta o torcedor do Atlético, mas é só ter um razoável poder de interpretação e rapidamente alivia, respira e note: Ninguém diz que O GALO ROUBOU O FLU. Dizemos que o arbitro errou e prejudicou o Flu. Portanto, caro bom entendedor, o Atlético não tem nada com isso.
O erro está la. É claro e indiscutível. Assim como é fato que aos 43, um gol validado e que foi anulado na sequencia tem um peso maior do que qualquer reclamação de “possível erro” durante a partida que equilibre a conta.
Um gol aos 43 no líder do campeonato mudaria não só o jogo, mas o que vem pela frente. O Flu se aproximaria, a moral ia lá em cima e causaria também um leve questionamento no líder, que seriam enfim derrotado.
Tudo isso é culpa do arbitro? Não, é claro que não.
Mas será.
Existem erros e erros. Os que se comete e depois esquece e aqueles que serão guardados para discussões futuras.
Na manga, o argumento desta tarde. Se faltar 2 pontos, se por 1 o Galo for campeão, eternamente será dito: “Lembra o gol anulado?”.Fonte: Rica Perrone
Nenhum comentário:
Postar um comentário